quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

MADRINHA QUE SAUDADES!


Madrinha, meu anjo,


Minha flor de Inverno...Meu chinelo de meu pé cansado e ferido...


Meu aconchego...minha confidência...


Porquê? Porquê? Quem roubou a corda dessa viola?


Desse fado de amar... Quem apagou as gargalhadas extasiantes...


E desfolhou as pétalas do teu jardim...


Sem ti, o norte confunde-se com o sul, e o brilho virou opaco....


Mais uma princesa do meu castelo, tu és, foste e sempre serás


a mais bela entre as mulheres...


Tu agarraste a vida, mas ela fitou-te...


Tu coragem de mulher, autenticidade do ser...


Contigo fui feliz, aprendi e cresci...


A vida é efémera


Tu partiste


E eu fiquei...


Com lágrimas de sal, uma nostalgia infindável...


Com uma saudade eterna...


E sem puder agarrar os segundos...


Madrinha, mãe, amiga, confidente...


Por muito que a soberania da morte nos separe


Jamais estaremos longe


Porque fomos, és e seremos eternamente UNO


porque nem a morte nos separa...


Amo-te


Descansa em paz...

Sem comentários:

Enviar um comentário